sábado, 27 de fevereiro de 2016

Mandalas: relaxamento, concentração e criatividade


Muito se tem ouvido falar sobre Mandalas nestes últimos tempos. O que são Mandalas? Muito resumidamente, as Mandalas são livros para colorir mas mais indicados para adultos (óbvio que não quer dizer que as crianças não possam usufruir destes livros, pois estes não possuem nenhum conteúdo impróprio) e têm feito bastante sucesso. O seu sentido original significa: "círculo e centro", mas, num conceito mais abrangente, designa todo o universo e conjura a nossa relação com o mundo. Uma verdadeira terapia para: reduzir o stress, relaxar, inspirar a meditação, proporcionar o equilíbrio mental e emocional, expandir a mente e a criatividade, aumentar a nossa concentração e também para entreter. O objetivo é alcançar a paz interior e vivermos melhor, com mais calma. Portanto, desafio-vos a experimentarem! Eu já experimentei e posso dizer que é bastante agradável. Ah, e não digam que não querem gastar dinheiro seus preguiçosos! Existem livros em formato digital na Play Store e são muito bons! É só procurarem. E pronto, esta foi a minha sugestão. Deixo-vos aqui uma frase para vos inspirar: "Mentes criativas não sobrevivem muito tempo em ambientes onde as suas habilidades não são exploradas" de Niqui Nazer. Dêem asas à vossa imaginação!
Um bom fim de semana! Continua forte e verás resultados.



quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Os animais ajudam a reduzir a ansiedade: mito ou verdade?

Ora bem, hoje trago um tópico um pouco diferente. Quem tem animais de estimação sabe muito bem a alegria que eles nos transmitem principalmente quando estamos mais em baixo. Contudo, muitas pessoas desconhecem os benefícios físicos e mentais que se associam ao prazer de brincar com os nossos "bichinhos", sejam eles cães, gatos, tartarugas, peixinhos ou passarinhos. Ora, o cão é o melhor amigo do Homem? A minha resposta é: SIM! Tenho uma cadela e nos dias em que fico sozinha em casa ela é a minha companheira, a minha melhor amiga, e acreditem ou não, mas ela faz-me sentir segura. Sei que ela não vai deixar que nada de mal me aconteça. Ela sabe quando preciso de um miminho, ela sabe quando estou triste, ela acalma-me quando começo a chorar, ela é o meu porto de abrigo. Vários estudos têm vindo a comprovar que SIM, os animais ajudam a reduzir a ansiedade, o stress, a depressão. Ajudam também quem tem problemas cardíacos, ajudam na longevidade, ajudam a combater o Alzheimer, ajudam crianças com problemas na fala, ajudam pessoas com deficiência, eles ajudam e muito. O que é que os nossos bichinhos não fazem? Não falam! Esse é o grande mal deles. Deviam falar não é? Pois bem, falatórios à parte, a verdade é que os animais ajudam mesmo a diminuir a nossa ansiedade e falo por experiência própria. Não vos consigo explicar de que forma, só sei que ajudam. Escrevo este post enquanto a minha cadela está aqui ao meu lado a tentar lamber-me as mãos para ter a atenção só para ela. Os animais são maravilhosos não são? 
Tenham um dia feliz apesar desta chuva horrenda (pelo menos aqui no Norte o tempo não está para brincadeiras), e lembrem-se: cada dia que passa estamos mais perto da meta.

Um beijinho cheio de coisas boas para vocês.

Deixo-vos aqui uma foto da minha patuda...

sábado, 20 de fevereiro de 2016

O que as pessoas pensam sobre ataques de pânico, ansiedade e depressão?

Muitas pessoas pensam que é só para chamar a atenção, que nos fazemos de coitadinhos para termos a vida facilitada. Essas pessoas que pensam assim não sabem o quanto custa levantar da cama de manhã todos os dias e enfrentar um novo desafio. Todos os dias são uma batalha. Uma batalha interior e com o mundo. Nós não estamos tristes porque nos apetece. Nós estamos revoltados e perguntamos: “Porquê eu? Que mal fiz eu a Deus?” Porque isto custa, custa mesmo. Dói no corpo e na alma. Este medo deixa-nos mesmo paralisados.
“Ai não exageres, é só uma dorzinha porque estás nervosa.”, é o pior que me podem dizer. Entendam, eu sinto realmente esta dor, estas picadas no peito e dizer isso não me vai ajudar. Tudo o que precisamos de ouvir às vezes é um simples: “Vai correr tudo bem, eu estou aqui para ti, não estás só. Isto é só uma má fase que vai passar porque tu és forte!”. Há certas coisas que às vezes doem de ouvir porque as pessoas não sabem o que nós sentimos. Há dias em que só nos apetece chorar e nem sabemos porquê, mas sentimos que temos que libertar tudo o que está enraizado no coração. As mágoas, as perdas, as faltas de confiança em nós mesmos, tudo. As pessoas às vezes nem sabem que sofremos por dentro. Podemos andar o dia todo com um sorriso na cara só para não preocupar ninguém mas a verdade é que às vezes precisamos de desabafar e saber que temos alguém que nos apoie e que nos ouça. Não, não estamos a fazer birra. Não, não é só uma coisinha de nada. Para nós é como se carregássemos o mundo às nossas costas. Por isso por favor nunca falem sem saberem as razões que levam as pessoas a agir de certa forma. Nós não nos isolamos porque queremos, nós isolamo-nos porque temos vergonha de estar com amigos e começarem a vir ao de cima os ataques de pânico. Nós fechamo-nos em copas porque muitas vezes não temos quem nos ouça. Peço aos pais que estão a ler isto, não deixem os vossos filhos lutarem sozinhos. Eles precisam de vocês mais do que nunca. E não se esqueçam nunca de perguntar: “Então como correu o teu dia hoje? Como te sentes? Vais ver que vais melhorar. Eu estou aqui para tudo. Podes contar comigo”. Para os mais jovens, nunca critiquem aquele vosso amigo que vos parece arrogante ou pouco falador, ele pode estar a sofrer em silêncio. Prestem mais atenção, talvez aquela pessoa que está sempre feliz, sempre a rir e que parece bem pode estar só a camuflar todo o sofrimento que sente.

E para ti que estás nesta luta como eu, nós somos fortes!


Um beijinho e bom fim de semana!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Regresso à rotina...

E pronto, a semana mais difícil já começou.
Com o regresso do 2º Semestre chegam os ataques de pânico com mais frequência e intensidade.
Madrugar para apanhar o metro (aquele lugar horrível onde me sinto claustrofóbica. É a confusão, o barulho, a pressa, tudo isso faz-me ficar nervosa, faz-me sentir enclausurada, sem espaço para respirar. Tudo isso aumenta o medo. Aquele “diabrete” não me larga nesses momentos.) São os furos de 3h sem saber o que fazer quando estou sozinha. Estar sozinha faz-me pensar no que não devo e isso origina ainda mais stress. É o facto de estar longe de casa, fora da minha zona de conforto. São os “SES”, e se me acontece isto? E se ninguém estiver aqui para me ajudar? E se estas dores no peito, estes apertos forem algo sério? A ansiedade e o medo corrompem o corpo e o espírito.
Apesar de tudo, acho que tenho lidado um pouco melhor com a situação, talvez porque tenho quase sempre companhia, mas noto melhorias. Há sempre dias piores que outros mas sinto que estou a caminhar na direção certa.
Gostava tanto de deixar este medo de lado de uma vez por todas. Mas não dá. Uma coisa a seu tempo. Eu sei que estou a melhorar. A luta ainda não acabou. E a vossa também não!

Nota:
Para quem quiser fazer perguntas ou desabafar e tiver vergonha em se expor no blogue não se esqueçam que podem enviar todas as vossas questões e desabafos para o e-mail do blogue: dropyourfearsblogue@gmail.com
A sério, não se escondam, estou aqui para tentar ajudar, sejam corajosos.

Um beijinho sempre cheio de boas energias para vocês!



domingo, 14 de fevereiro de 2016

Talvez o Amor seja a cura...


Maravilhosa ilustração de Mariana Fidalgo Silva. Para verem mais ilustrações é só fazer click neste link:
Mariana à Parte, um mundo de imaginação e criatividade.

Sejam felizes!

Com muito amor, 
Marta Marques 

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Prozac Nation, um filme sobre depressão

Hoje trago um filme que aborda a depressão vista pelos olhos de uma jovem adulta. Prozac Nation é uma autobiografia publicada em 1944 por Elizabeth Wurtzel que descreve as suas experiências com a depressão. O livro foi adaptado a um filme com o mesmo nome. Prozac faz referência a um anti-depressivo. Prozac Nation é basicamente uma Nação dependente de anti-depressivos.
(“Eu ficarei bem, e há um motivo... Eu chamo a farmácia de “Crack House”, o lugar onde vou buscar a “droga”. A doutora Sterling é a minha “traficante”. Parece que todos os médicos estão a traficar isso agora. Às vezes sinto que estamos a viver numa Nação Prozac. Não sei mais quem sou. Eu tenho uma personalidade emocionalmente afetada, mas sou eu. Claro que me sinto diferente, estou sobre o efeito de medicação. Se a minha vida pudesse ser como nos filmes, quero que um anjo venha ter comigo, como faz com Jimmy Stewart em “Its a Wonderful Life” e me convença a não cometer suicídio. Sempre esperei por esse momento de verdade para me libertar e mudar a minha vida para sempre. Mas ele não vem. Todos os remédios, toda a terapia, lutas, raiva, culpa, pensamentos suicidas, tudo isso era parte de um processo de recuperação lento. Da mesma forma que desmoronei, eu voltei a levantar-me. Gradualmente, e depois, rapidamente. O remédio não levou à cura, Deus sabe disso. Mas deu-me tempo para recuperar e começar tudo de novo, só que desta vez já não dependia da medicação.”) Estas são algumas das falas do filme.






Conclusão, às vezes não sabemos quem somos, nem o que estamos a fazer. Simplesmente tentamos fazer o que achamos ser melhor para nós. A medicação ajuda, sim, mas não cura. A cura está em nós, a cura está em TI. Depende de nós como nos levantamos depois da queda. E para aqueles que acham que o suicídio é a única saída, esqueçam isso. Não temos o direito de acabar com a vida que nos foi dada. Vivam, saltem, pulem, gritem! Sejam felizes! Isto é só uma fase e tu já estás a melhorar.
Na minha opinião o filme é um pouco chocante e agressivo, mas reflete bem alguns dos pensamentos que às vezes nós que sofremos desta “doença mental” temos.
Espero que gostem do filme e tirem uma lição dele, vão ver que não se vão arrepender.
Um beijinho e muita força, não estás só.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Porque é que temos ataques de ansiedade?

Está tudo relacionado com algum bloqueio psicológico: uma morte de um ente querido, um amor não correspondido, a pressão dos pais relativamente ao desempenho escolar, a perfeição em exagero, não conseguir obter tudo o que queremos na vida, entre outras causas. Pode também estar relacionado com a genética. Acreditem! Se vocês são muito ansiosos, alguém na vossa família também é de certeza! Mas não vejas a ansiedade como um aspeto negativo. Como disse a minha médica de família "isto só acontece aos mais inteligentes, aos que pensam muito em tudo". A ansiedade no futuro vai ser tua amiga. E agora tu que estás a ler perguntas: "Mas ela está doida? A ansiedade pode ser minha amiga? A ansiedade é a minha inimiga número 1!". Calma, vou passar a explicar. Tudo na vida acontece por algum motivo, e se vos puseram a ansiedade no caminho como um obstáculo é porque vocês são fortes o suficiente para vencerem. A ansiedade protege-nos, dá-nos mais defesas para reagir-mos a problemas futuros. Tudo o que não nos mata só nos torna mais fortes. E é verdade. O que agora parece um pesadelo, um dia mais tarde vai ajudar-nos a suceder em todos os aspetos da nossa vida. Eu sei que no presente as coisas parecem negativas, mas um dia vocês vão olhar para trás e dizer: "Eu venci! Eu sou forte! E se a maldita ansiedade não me derrubou, nada me irá derrubar!".
Percorre o teu caminho com calma, passo a passo, contornando todos os obstáculos. E lembra-te, tu não estás só! E se alguma vez te sentires só, escreve tudo o que sentes num papel. Passar os sentimentos para uma folha ajuda muito. Parece que nos tiram um peso dos ombros. Para todo o mal, há sempre uma cura. 


Força, estás a conseguir muito mais do que imaginas!